segunda-feira, 30 de junho de 2014

V Trilhos Loucos Reixida - 22 Junho de 2014

Decidi ir a esta prova porque já tinha ouvido falar muito bem à cerca dela, também como aproveitar o convite dos meus amigos Rui e Liliana para passarmos o fim de de semana na sua mansão em Leiria. Fomos levantar o dorsal no dia anterior à prova debaixo de uma chuvada tremenda. Felizmente no dia seguinte não estava a chover no momento da partida. No dia da prova tive de ir levantar e activar o chip, apesar de estarem inscritos mais de 300 atletas, o levantamente foi feito de forma rápida e prática. Na zona da partida o speaker anunciava que todos os participantes teriam que passar no controlo 0. Mais uma vez e de forma célere cumprimos o ritual de confirmar a presença na partida. Após a partida tivemos que começar logo a subir em alcatrão, para depois entrarmos no percurso de trilhos mais ou menos no 1 km. Os trilhos iniciais eram muito interessantes com um sobe e desce constante e com algumas curvas, em duas subidas houve a necessidade de estar à espera, parado, para puder ultrapassar uma subida mais acentuada. 
Depois de fazer algumas ultrapassagens encontrei o meu ritmo e fui rolando até ao primeiro abastecimento liquido, cerca do 4 km. Antes do 5km encontramos uma placa:




Foto gentilmente "cedida" pelo blog Corre como uma menina

Escusado será de dizer que foi uma subida enorme e com muitas dificulcades para a ultrapassar. A subida ao cume de Maunça foi o prato forte da prova. Praticamente no final da subida encontrava-se um controlo eletrónico do chip.



Podem ver aqui um video da subida que tivemos de enfrentar.

Lá em cima encontrava-se o segundo abastecimento liquido (e que bem que soube), pude arrefecer a cabeça e pescoço com água. Como tudo o que sobe tem de descer, tivemos uma descida muito interessante logo depois do abastecimento. Passados alguns minutos começa a chover uma chuva muito miudinha, o que permitiu arrefecer os "motores" e impedir que houvesse mais pó no ar numa certa parte do percurso. Ao 7 km aparece nova "parede" para escalar, esta subida fez-me lembrar o famoso "V" da Corrida do Mirante. Surgiu o terceiro abastecimento liquido e sólido, após passarmos uma cascata artesanal que a organização disponibilizou, um chuveiro com 1 m3 de água com uma calha a correr um fio de água. O abastecimento tinha laranjas marmelada e água. 






Depois de tanto subir tivemos que descer e foram cerca de 2 km a descer por single tracks muito apertados com alguma pedra à mistura. Passámos por um trilho lindo construido praticamente debaixo de uma pedra gigantesca.  Nova subida nos foi apresentada, desta vez estivemos a subir durante quase 1 km até ao cume da Senhora do Monte. Depois desta subida ao 15 km praticamente desapareceram as subidas e a prova passou a ser muito rolante. Surgiu o último abastecimento liquido, onde estavam dois senhores com mais idade a contar anedotas um ao outro e fazerem o seu trabalho ao mesmo tempo. Mais à frente comecei a ver tabuletas a informar que faltava 1 km para o rio. Passámos novamente para o alcatrão durante umas centenas de metros antes de entraramos para dentro do rio Lis. 






Já dentro do rio deu-me uma "pica descomunal" e comecei a acelerar dentro do rio a ultrapassar outros atletas.






 Foram umas centenas de metros enfiado dentro do rio mas de pura diversão, cheguei a andar com água pela cintura. Como havia montes de público a assistir à nossa passagem dentro do rio fiquei ainda mais motivado por andar ali. Infelizmente tivemos de sair do rio e passámos para um caminho de terra já muito perto da meta. Avistei dois atletas e fui na sua perseguição para tentar ganhar mais algumas posições, apenas consegui ultrapassar um, o outro apercebeu-se das minhas intenções e acelerou mais do que eu. Cortei a meta com 2h22m. Depois de passar a meta começou a chover o que estragou um pouco a festa da chegada, pelo menos para mim. Estive a abastecer-me de laranjas, bananas e água que havia no abastecimento na meta, segui rapidamente para o carro para ir buscar as coisas para ir tomar banho. O banho foi tomado ao ar livre nuns chuveiros e a apanhar com a chuva miudinha que caía, soube bastante bem porque estava uma temperatura muito agradável. Neste fim de de semana muito bom quero agradecer ao meu amigo Rui Xavier e à Liliana por nos terem recebido tão bem e termos um óptimo fim de semana. Sobre a prova tenho a dizer que é provavelmente uma das melhores que fui até hoje, muito bem organizada, muitos elementos da organização espalhados pelo percurso, muitos abastecimentos, o excelente percurso com a cereja no topo do bolo, a passagem pelo rio no final da prova. Recomendo esta prova a todos.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

28ª Escalada do Mendro - 08 Junho de 2014

Este ano voltei a esta simpática prova onde já tinha sido feliz, ver aqui o relato da prova do ano anterior. No entanto não fui sozinho, fui com o Rui Soeiro e a sua familia. Depois de levantarmos os dorsais aguardámos que a familia do Rui parti-se para a caminhada. Nós só partiriamos às 10h. Antes da partida foi feito o controlo 0, depois de avançarmos alguns metros para a zona da partida lá arrancámos. Os primeiros 2 km são feitos dentro da localidade da Vidigueira pelas estradas de alcatrão. O 1 km foi o meu km mais rápido durante toda a prova, 4m14s, o 2 km foi concluido em 4m31s. Começámos com um ritmo alto até entrarmos para terra batida, cerca do 2.3 km. Cerca do 3 km tivemos o primeiro abastecimento e que soube muito bem devido ao calor que se fazia sentir. Após o abastecimento tivemos um subida com uma extensão de quase 1 km, logo depois tivemos uma curta descida, seguido de nova subida com a extensão de 500 m. Nesta fase da prova iamos num carrocel, com subidas e descidas constantes. Para chegarmos às antenas do Mendro tivemos que escalar uma subida dura com a extensão de cerca de 1.1 km, onde foi necessário andar em vez de correr. Felizmente o Rui ia na dianteira a servir de lebre, ele está numa forma fantástica parecendo que ia voando na frente e eu a sentir-me um elefante a arrastar-me atrás dele. No topo das antenas estava o segundo abastecimento onde tivemos que arrefecer bebendo água e molhando a cabeça e o pescoço.  Na descida encontrámos a família do Rui e deu-nos uma motivação extra. Daí até ao final a prova só tivemos uma curta subida (7.1 km), perto de um lago, porque de resto surgiram apenas descidas. O terceiro abastecimento surgiu antes do 8 km e podemos novamente hidratar e arrefecer. Já depois de todas as descidas começámos a correr praticamente em plano, no entanto apanhámos uma dificuldade extra, areia. Durante algum tempo tivemos que circular numa estrada com alguma areia. 




Ao 10 km entrámos na estrada de alcatrão, a determinado momento o Rui espera por mim e trocamos algumas palavras para depois ele "meter o turbo" e arrancar em direcção à meta. Tentei ir atrás, mas o fôlego não permitiu ir ao ritmo dele. Terminámos com diferença de 2s. O Rui terminou classificado em 128º e eu em 129º em 215 atletas que terminaram a prova, na classificação por escalão no nosso escalão Elite Masculino terminámos em 45º e 46º em 67 atletas que termiram a prova no nosso escalão. Depois de um bom banho ficámos para o almoço, entrega de prémios e a confraternizar com os restantes atletas no parque de merendas da piscina da Vidigueira. 

terça-feira, 10 de junho de 2014

13ª Corrida do Mirante - 01 Junho de 2014

Tinha ficado curioso com esta prova e decidi inscrever-me. Ficava relativamente perto de Lisboa, sendo relativamente curta (15km) e era uma prova de trail. Fui até à localidade da Ota e fiquei agradado com o que via, uma prova com com alguma participação (160 pessoas) e bem organizada. Depois do rápido levantamento do dorsal dirigi-me para o local de partida, um local no meio de uma rua sem qualquer indicio da partida, lá apareceram os elementos da organização a indicar que a linha partida seria a linha da passadeira de peões. Depois de um breve aquecimento coloquei-me a meio do pelotão para tentar ouvir algumas indicações que um elemento da organização debitava com um megafone. Ao sinal de um apito partimos em direcção a uma rotunda para dar a volta à rotunda e voltar para trás.




Após andarmos cerca de 1.5 km em alcatrão, passámos à terra batida e logo com uma subida brutal em ziguezague com cerca de 600 m de comprimento. Depois terminou o ziguezague mas não terminou a subida e continuámos a subir, passando pelo Mirante. Fomos sempre a subir até ao 3 km. O primeiro abastecimento surgiu após uma nova subida, com cerca de 800 m, mais ou menos após 4.6 km. 



Aproveitei para molhar a cabeça, o pescoço e para beber água.  Após o abastecimento tivemos 2 km a descer e aproveitei para relaxar um pouco. 





Surgiu nova subida, esta com cerca de 500 m a subir. A prova decorreu com mais alguns km com um sobe e desce constante com novo abastecimento líquido, pelo meio. Já depois do 10 km passámos novamente pelo Mirante, um dos pontos mais altos da Serra da Ota. Começámos a descer durante praticamente 2 km, antes de enfrentarmos a "Subida" ou o "Vê" como alguém lhe chamou, com a extensão de 1 km. Posso dizer que a maior subida que enfrentei até hoje foi esta, a da Corrida da Ota. Já no topo senti as pernas com uma rigidez enorme, o que fez com que tivesse que andar uns metros porque parecia que as pernas não eram minhas. Passada a dormência nas pernas continuei a correr durante cerca de 800 m a descer até encontrar terceiro e último abastecimento. 



Novamente aproveitei para me refrescar e recuperar o fôlego durante alguns segundos. Até ao final faltavam menos de 2 km, começo a ver uma tshirt cor de laranja e reparei que era um atleta dos Run 4 Fun. À medida que os metros iam passando comecei a aproximar-me cada vez mais dele, já dentro da localidade acelerei na subida e consegui ultrapassá-lo e chegar à meta antes dele. No final deu-me os parabéns pelo fartlek que tinha feito para o puder ultrapassar.  Cheguei à meta com o tempo  de 1h35m32s. Terminei classificado em 67º em 160 atletas que terminaram a prova. No final havia um pequeno abastecimento com laranjas, água e bolo seco. Aproveitei para fazer uma massagem visto que estava presente uma escola de massagens. Após um banho retemperador dirigi-me até ao parque de merendas da Ota e aproveitei o belo churrasco que a organização oferecia. Gostei bastante da prova, com muitas subidas e descidas, bem organizada, com os abastecimentos suficentes e o belo almoço no final. Recomendo esta prova e para o ano conto voltar.